Quanto tempo temos…

20/10/2015 17:17

Quanto tempo temos nas aulas de física na Educação básica?


 

calendario


 

   Para planejar uma sequência didática que, além de expor os conteúdos programáticos irá expor conteúdos “extras” às aulas, deve-se levar em consideração o tempo disposto durante o ano letivo, e a seleção dos conteúdos que serão efetivamente trabalhados.
   Muitas propostas interessantes estão sendo desenvolvidas, inserindo de maneira atrativa, interdisciplinar, tecnológica ou contextualizada, tópicos científicos diversos às aulas de física, porém sem levar em consideração o tempo de aplicação de cada estratégia.
   No estado de Santa Catarina, dispomos de 2 aulas de física semanais de 45 minutos. De acordo com o calendário escolar do estado, a escola deve garantir 200 dias letivos ao aluno, e 800 horas de curso. Destes 200 dias temos matematicamente 28,5 semanas de aula, cada semana conta com 2 aulas de física, então serão 57,1 aulas no ano. Se cada aula tem 45 minutos, teremos um total de 2.571,4 minutos de aula, que são 42,8 horas.
   Dispomos de 42,8 horas em cada um dos 3 anos do ensino básico de nível médio. Salientando que, neste cálculo desconsidera-se os aproximadamente 5 minutos que são empregados inicialmente para questões de organização e burocracia em sala de aula, e muitas atividades pedagógicas fora de sala de aula que são considerados dias letivos.
   (Não estamos de maneira alguma criticando estes momentos, acreditamos que são fundamentais para a formação do cidadão crítico muitas das formas de atividade de ensino dentro e fora da sala de aula).
   Com base nisso, muitas estratégias ótimas desenvolvidas por alunos de graduação e pós-graduação, não estão sendo utilizadas pelo professor da rede básica, que é o alvo destas abordagens, pelo simples fato de não terem sido planejadas para serem aplicadas em poucos encontros.
   As sequências didáticas propostas aqui, além de levar em consideração a aplicabilidade em termos de conteúdo programático, irá se preocupar em serem aplicáveis em um tempo compatível com o que o professor dispõe na escola.

Rafael Ramos Maciel

Unidades de Ensino Potencialmente Significativas – UEPS

26/09/2015 12:53

O que encontrar aqui?

    Este espaço foi criado com o propósito de disponibilizar para professores, roteiros de aula fundamentados teoricamente na aprendizagem significativa de David Ausubel. Estes roteiros são planejados para aplicação direta em sala de aula. A ideia é facilitar o acesso a novas estratégias de ensino, como as que são publicadas largamente no formato de artigos em revistas e dissertações em repositórios acadêmicos, só que de maneira que possa ser diretamente aplicada em sala de aula.

Saiba mais sobre as aulas na guia UEPS.

 

educacao


 

     

Atualmente vários trabalhos estão sendo elaborados para contribuir com o ensino público brasileiro, muitos destes são provenientes de programas de licenciatura e pós-graduação em ensino. A cada momento surgem novas ideias de relações entre conteúdos que antes eram trabalhados isoladamente, promovendo a interdisciplinaridade e popularidade de certos saberes. Muitas vezes estes saberes não são contemplados no arcabouço de conteúdos trabalhados na Educação Básica, sejam por questões estruturais do colégio ou da formação dos professores. Os professores do ensino básico que decidem pesquisar por novas estratégias para suas aulas, dificilmente encontram algo acessível ou confiável. Quando encontram, são textos de prolongada leitura e escassez de orientações metodológicas para o ensino. Inadequados para sua necessidade de síntese na exposição em sala de aula.

       Este espaço foi criado para divulgação do resultado da pesquisa em ensino desenvolvida no Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF-SBF), que é a produção de algumas sequências didáticas fundamentadas metodologicamente na teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel. Estas sequências serão em formato de Unidades de Ensino Potencialmente Significativas (UEPS), relacionando de maneira satisfatória as áreas de Astronomia e Física.


Produto da dissertação de Rafael Ramos Maciel, aluno do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF/SBF).

Dissertação https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/175887

Conclusão Nov. 2016.